terça-feira, 5 de abril de 2016

CONTINENTE AFRICANO E SUAS TRIBOS

O continente africano foi o primeiro território a ser habitado e hoje é um dos mais ricos em diversidade cultural. A África abriga diversas tribos e grupos étnicos. Alguns dos mais de 50 países do continente possuem mais de 20 grupos diferentes. Cada um desses grupos e dessas tribos, que podem ser formados por centenas, milhares ou até milhões de pessoas, possuem sua própria cultura, tradições e costumes. Veja 4 delas:


TRIBO NDEBELE

A Tribo Ndebele fica em Lesedi, na África. As mulheres usam pesadas argolas de metal no pescoço, pernas e braços, depois que casam. Para a tribo as argolas servem para que as mulheres não fujam de seus maridos e nem olharem para o lado, os Ndebele também são conhecidos pela sua artes com muitas formas e cores e suas bonecas.


 A maioria deles vive em uma casa construída como uma casa de campo. As paredes ao redor da casa são desenhadas e pintadas com  um quadro bonito, geométrico, colorido, altivo e vistoso.




Bonecas de Ndebele.

TRIBOS DO VALE DO RIO OMO

Os Bodi (Me’en), Daasanach, Kara (ou Karo), Kwegu (ou Muguji), Mursi e Nyangatom vivem ao longo do Omo e dele dependem para sua subsistência, tendo desenvolvido complexas práticas sócio-econômicas e ecológicas adaptadas para as condições adversas e muitas vezes imprevisíveis do clima semiárido da região. 









  Os habitantes dessas tribos, que ficam no leste da África, usam elementos da natureza para a pintar e decorar o corpo. A região possui uma imensa paleta de cores – ocre vermelho, caulim branco, verde cobre, amarelo luminoso ou cinzento – que são extraídas de pedras em pó, barro, frutos e plantas.




  O Vale do Omo é uma área de uma beleza espetacular com diversos ecossistemas, incluindo pastagens, afloramentos vulcânicos, e uma das poucas matas fluviais prístinas remanescentes na região semi-árida da África que suporta uma grande variedade de vida selvagem.







 Eles possuem uma criatividade e bom gosto ao escolher formas, texturas e combinar cores.






TRIBO HIMBA

São povos nômades e pastoris, que são estreitamente relacionados aos Hererós, e falam a mesma língua. São os últimos povos semi-nômades da África. Migraram de Angola para a Namibia a cerca de 200 anos na busca por solos mais férteis.



 As mulheres não tomam banho, para perfumar seu corpo elas fazem uma defumação cotidiana com uma resina aromática e passam fumaça nas axilas. 







 A mulheres Himba são cobertas com otjize, uma mescla de gordura de manteiga (ou animal) e ocre, possivelmente para se protegerem do sol e vento. Essa mistura deixa as suas peles com uma tonalidade avermelhada, simbolizando a cor da terra vermelha e do sangue, que representa a vida, e é consistente com o ideal de beleza Himba. As mulheres também trançam o cabelo e cobrem-no com a mesma mistura de ocre. 




 Os homens Himba podem ter mais de uma esposa e são eles que cuidam do rebanho, os meninos tem as cabeças raspadas e a meninas tem colares de madeira para representar a pureza.





 As mulheres fazem artesanato com arames e madeiras.
 






 O povo Himba pratica culto aos ancestrais. Eles chamam seu deus de MUKURU e usam fogo ancestral para se comunicar com os espíritos de seus antepassados. De acordo com a religião do povo Himba, Mukuru criou o homem a mulher  e o gado da mesma árvore.




TRIBO HAMER

Os Hamer (também chamados de Hamar) são uma tribo que vive no sul da Etiópia, a este do Rio Omo, na Região das Nações, Nacionalidades e Povos do Sul Eles contam os dias e as horas de maneira diferente, o dia começa a ser contado a partir do numero 0  por volta das 6 da manhã que é mais ou menos a hora que o Sol nasce. Acreditam em espíritos e nos seus antepassados. Só comem carne em ocasiões especiais. Bebem o sangue das vacas e das cabras e, às vezes, misturam-no com leite. Bebem o sangue de vaca para serem fortes.



 O Ritual do Salto: A transição da juventude à maturidade exige um elaborado ritual, o iniciado tem que provar a si mesmo, saltando quatro vezes, totalmente nu sobre uma longa fila com cerca de 7 a 10 vacas. Uma vez conseguida tal proeza, a criança será respeitada como um Hamer adulto. Para tal ritual, é feito um penteado especial e, para a cerimônia, são convidados todos os moradores das aldeias próximas.







 As mulheres, que tenham laços familiares com o rapaz envolvido na cerimônia, dançam, provocando uma quantidade de sons metálicos pelo tilintar das pulseiras. Além disso, essas mulheres recebem golpes de ramos infligidos pelos Mazza assim chamados os responsáveis por açoitar. No entanto, são as próprias mulheres que pedem para ser golpeadas até terem cicatrizes, pois estas simbolizam orgulho, dedicação e respeito. Por representarem todos os referidos valores, cobrem as feridas com excremento de vaca para que infectem e, ao secar, se tornam ainda maiores.









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